REVOLTAS URBANAS
- Os movimentos sociais urbanos refletiram a insatisfação de uma sociedade que se tornou complexa, com o surgimento de novos grupos sociais que passaram a pressionar o sistema político. A Revolta da Vacina, a Revolta da Chibata e as Revoltas Tenentistas expressaram o desejo de romper o monopólio político das oligarquias e conquistar direitos básicos de uma sociedade democrática, como salários e condições de trabalho dignos, empregos, além de eleições livres e legítimas.
PRINCIPAIS REVOLTAS: VACINA, CHIBATA E TENENTISTAS
REVOLTAS | REVOLTA DA VACINA (1904) | REVOLTA DA CHIBATA (1910) | REVOLTAS TENENTISTAS (1922-1927) |
LOCALIZAÇÃO | Rio de Janeiro | Rio de Janeiro | Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Nordeste. |
PRINCIPAIS LÍDERES | Líderes intelectuais, operários e políticos. | João Cândido | Tenentes do Exército e da Marinha |
MOTIVOS | Os fluminenses revoltaram-se contra a obrigatoriedade da vacinação e contra o descaso com o qual estavam sendo tratados pelo governo, especialmente, durante o processo de remodelação da cidade. | Os marinheiros rebelaram-se contra o trabalho excessivo, os salários baixos e os castigos corporais que recebiam. | Os tenentes reivindicavam redução do poder das oligarquias, centralização administrativa, reforma da justiça, fim da corrupção política, estabelecimento do voto secreto e ampliação da alfabetização. |
ORGANIZAÇÃO | Vários fluminenses liderados por intelectuais, operários e políticos tomaram as principais ruas do Rio de Janeiro para protestar contra o governo. | Os revoltosos tomaram o comando dos encouraçados Minas Gerais e São Paulo e ameaçaram bombardear o Rio de Janeiro. | Os revoltosos organizaram a Revolta do Forte de Copacabana, a Revolta de 1924 e a Coluna Prestes. |
RESULTADO DO CONFLITO | Cem revoltosos ficaram feridos e mil foram presos ou deportados para o Acre. | João Cândido foi preso e deportado para a Amazônia. | Os tenentes, sem conseguir apoio popular, refugiaram-se na Bolívia. |
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